sábado, 5 de fevereiro de 2011

BB, BBB, ........ PQP!

Inegavelmente que hoje, dentre outros, bom negocio é ser dono de escola particular, de uma igreja, de um Banco. Lógico que bem administrados (o Silvio Santos que lerdeou). 
Estava eu usando o terminal do BB,  quando vi nele indicação de numero de conta para doação às vitimas de enchentes. Ninguem discute a necessidade de muitas pessoas que sofreram com efeitos desastrosos das águas, precisam realmente de varios tipos de apoio.
Mas essa "solidariedade" do Banco do Brasil, assim como a de outros bancos ou outras entidades é como morder rapadura com os dentes do outro. Tem sempre um segunda intenção, lógico, tem que ser bom para a instituição. No caso do BB, o ponto positivo, no mínimo, pra ele, é que tenhamos a imagem do "bonzinho", "solidário", aquele que não pensa só nos cifrões.
Seus funcionarios que o digam, mesmo com os lucros semestrais se superando, nunca chega em um mes de setembro, época de reajuste dos bancários, com um índice de aumento já definido e decente, dentro da realidade. É preciso que o pessoal chegue às greves, e depois de alguns meses o Banco melhora a proposta para acordar.
No caso dos alagados, o BB podia fazer um "graça" melhor. Vi na internet que ele  tem em torno de 33 milhões de contas corrente.  Tem correntistas que são isentos de tarifas mas, a maioria não é. Num mes de 30 dias, uns pagam R$ 12,00, outros mais ou bem mais de R$ 30,00. Podemos então fazer uma média, um pelo outro, cada detentor de conta paga R$ 1,00 por dia.  Vamos esquecer os 33 milhões de contas correntes, se considerarmos apenas 10 milhões, são 10 milhões de reais por dia.
Então, o BB não podia doar algumas horas de tarifas arrecadadas?

          Bom, e o BBB, o assunto no fundo continua sendo dinheiro. Vamos "tirar o chapéu" pra Rede Globo, o importante é o efeito dominó: baixaria, boa audiência, bons patrocínios e cofre cheio.
Tem razão o escritor cuja cronica eu li, em que critica o Programa e se diz admirado de o apresentador do Big Brother ter concordado em exercer essa função. Mas eu, particularmente, acho que ele não gosta muito mesmo não. Dos poucos pedaços que assisti da "atração", vi seu mau humor com participantes várias vezes.   
Dizer que o que vemos na "casa", postura, comportamento, identidade, modo de vida, é a realidade, mas precisamos incentivar isso?  Não bastassem as novelas, tudo em nome de uma normalidade, modernidade, audiência e dinheiro.
A verdade também é que  o mundo de um autor, produtor, diretor de muitos programas televisos, é outro. Seus conceitos de moral, comportamento, são bem liberais.
Podem dizer: assisti se quiser, desliga ou assisti o Futura.  Podemos fazer isso sim, acho que nada nos impede, mas, infelizmente  o que é ruim vai continuar passando noutro canal.
        Até.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

BRASILEIRAS e BRASILEIROS

Hoje, entre muitos outros, o título poderia ser também: MARIAS CHUTEIRAS e CAPITALISTAS DO FUTEBOL.
Tá no começo de uma nova temporada do futebol brasileiro. Com as chamadas estrelas, umas repatriadas há mais tempo e outras mais recentemente, o ano promete muita badalação, glamour , emoções (reais ou não) e muitas cifras rolando extra campo.
Não faltará à Globo e à  Band um sensacionalismo ainda maior nos anúnicos das transmissões das partidas, ainda mais com a Copa se avizinhando.
Mas será que algumas coisas repetitivas mudarão? O que por exemplo? Direi.
Quando eu era criança ou adolescente, parece-me que o pessoal de idade igual ou próxima à minha, sentia uma sensação boa de aparecer para todos com um braço engessado, por exemplo. Será que era por ser alvo de atenções? Então gostava de se machucar?
No nosso futebol hoje pela televisão, onde as cameras mostram até o piolho de algum jogador, é frequente durante a partida, um atleta sofrer algum atrito na cabeça, coisa mínima. Ai é pouco, ele deita, demora-se a levantar e quando o faz fica passando a mão na cabeça pra ver se está sangrando. É uma piada. Acho que é fruto de uma anti cultura, ou querer ser visto como o guerreiro que dá o sangue pelo time, literalmente.  
Será que ouviremos também "jogando no sacrifício". Para com isso. Compara a vida de jogador de futebol de um time desses da mídia, com o dia a dia da maioria dos cidadãos brasileiros, principalmente aqueles que trabalham em grandes centros.
"O fantasma da altitude", eta frase chata pra justificar derrota ou inferioridade perante o adversário. Ouviremos isso também em 2011?
Só mais uma, temos alguma chance de parar de ouvir. principalmente a imprensa esportiva dizer "elenco de tal time"? Peraí, elenco, pelo que sei, significa conjunto de artistas e no futebol, nos times, você vê um tanto de enganador, tá certo o adjetivo então?
Chega, vamos vestir as camisas, pegar as bandeiras e torcer!
Até!